quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

E esse negócio de SMS

De um tempo pra cá estou com uma sensação que a necessidade de resumirmos cada vez mais o que falamos ou melhor o que estamos querendo falar com o outro. Já foi longe o tempo onde as pessoas passavam longos minutos pensando e repensando quais as melhores palavras, como elas expressavam melhor os sentimentos que queriam transmitir, era o tempo das cartas. Papéis especiais, canetas tinteiro...Tudo isso passou chegamos aos nossos tempos, primeiro os e-mails mas para alguns ainda é um meio de comunicação onde perde-se tempo, afinal temos que escrever as palavras completas e não apenas uma ou duas letras, onde para nós que estamos enviando está tudo claro e para quem enviamos o SMS torcemos para que sejam pessoas que entendam nossas mensagens cifradas e que têm tanta importância para quem enviou e na maioria das vezes para quem espera receber.

Já se foi o tempo onde dizíamos por exemplo: estamos aqui na casa de fulano e esperamos que você chegue mais ou menos rápido. Isso virou algo do tipo: gnt aki ksa flno chga aki maiormeno rpid!!!

Tempos, nossos tempos... Ler, adivinhar e ficar feliz,rsrs

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ainda existem sonhos?


Sempre acreditamos que devemos sonhar, e isso acontece desde pequenos, quando alguém nos ler algumas estórias de contos de fadas. Nessas estórias sempre o bem vence o mau. Nós crescemos e procuramos mudar nossos sonhos, mudamos aparentemente o nosso referencial, mas é apenas uma impressão. Ainda queremos encontrar uma forma de vencermos os dragões que enfrentamos usando apenas uma espada fantástica que os detêm com um simples toque. Ainda procuramos os nossos príncipes em seus cavalos bem criados e escovados. Ainda pensamos que a meia-noite voltaremos a ser gatas borralheiras.

E tudo não passa de sonhos, os dragões não são destruidos facilmente, os príncipes, ah os príncipes, eles desistiram de usar os cavalos e arranjaram algum outro tipo de trabalho. E não voltamos a ser gatas borralheiras porque não nos transformamos em cinderelas em nenhuma horário.

Não sei se ainda tenho sonhos, acho que eles não apenas se transformaram como também passei a acreditar que talvez não valham a pena.Confesso que gostaria de ser mais otimista e pensar que posso voltar a sonhar, mas não consigo. Vivo cada dia como se fosse o último, mesmo sabendo que é uma frase feita, ela é um verdadeiro lema de minha vida.

sábado, 12 de setembro de 2009

Mudanças de paradigmas

Eita palavra da moda é "paradigma", tantas definições mas que só conseguimos entendê-las quando vivenciamos alguma situação onde questionamos os nossos comportamentos e vemos se os temos como certeza absoluta para algumas situações do cotidiano ou não.
Sempre acreditei que devemos manter nossa sinceridade acima de tudo e de todos, mas isso caiu por terra no momento em que me defrontei com uma situação onde não havia como ser sincera, ou pelo menos não deveria ser sincera, pois caso o fosse estaria sendo encarada como uma pessoa sem educação formal.
Me questiono agora depois que aconteceu como algumas pessoas se comportariam se tivessem que cumprimentar com dois beijinhos e com um:olá! simpático e extrovertido alguém que você não gostaria nem de dizer um simples:oi. Mas agora sei que sou capaz de fazer isso, não que a mudança desse meu paradigma possa ser encarado como uma das melhores, mas é fato que isso aconteceu...

domingo, 16 de agosto de 2009

Quanto vale uma amizade?

Hoje acordei e tinha um aviso pra que eu ligasse para um amigo. Ao ligar soube que o animal da casa havia sido atacado pelos cachorros do vizinho.
Naquele momento fiquei pensando qual seria a melhor saída, já que eu não estava vendo o animal, nem poderia avaliar o estado de saúde dele.Passei a idéia que se ele estava sofrendo muito era melhor sacrificar.
As horas passaram e fiquei sabendo que o dono dos cachorros havia proposto pagar pelo animal que havia sido ferido, e nesse momento veio na minha cabeça a seguinte pergunta: quanto vale uma amizade? Será que ao nos afeiçoarmos a um animal, seja ele um cavalo, um bode ou um porquinho da índia, será que essa afeição tem preço? Será que o porte do animal, faz com que ele seja mais ou menos importante?
Mas é claro pra mim que nenhuma dessas duas perguntas tem como resposta um SIM, pelo contrário. O amor de um animal não tem preço, a amizade que ele nos demonstra também não. E não importa se ele é do tamanho de um rato ou de um cavalo.
Vale pra quem ama, orar, rezar, pedir ao Deus de sua crença pelo seu amigo e espera que aconteça o melhor para ele.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Volta as aulas

Recomeçaram as aulas na universidade.
Seria um recomeço com cara de começo porque tanto estou participando de um novo colegiado, agora o de Engenharia Agronômica, como estou ministrando as aulas no prédio novo do Campus da Fazenda.
Mas, qual não foi o meu desencanto quando notei que tudo voltou a ser como no início da universidade...A sala linda, bem estruturada em termos de ar condicionado, carteiras, porém como passar os slides sobre doenças de aves se tem claridade suficiente para sentirmos que estamos no meio do sertão nordestino, sem nenhuma proteção.
E tome perguntar: como fazer para ligar o datashow com toda essa claridade???? E reparo que essa indignação não é apenas minha, mas da maioria dos colegas, inclusive dos Cooredenadores dos Cursos. E surgem alternativas mil na cabeça, é colocar papel jornal! diz um , outro diz: melhor pintar logo as janelas! E retruco, se fizer isso vocÊ vai preso, depredação de patrimônio público, ele não vai em frente com a idéia. E o tempo passando....
Finalmente chega a sexta-feira, fico sabendo que os papéis chegaram, agora amanhã (sábado)feriado no município, esses benditos papéis, a esperança do bom funcionamento do datashow, serão pregados.
A Esperança é a última que morre! dizem todos, então torcendo para que isso seja realmente verdade, desejo que os papéis sejam os primeiros a chegar e os primeiros a morrer, sendo trocados por película. Isto sim será o fim do desengano dos professores novatos e daqueles antigos que ainda crêem que tudo pode realmente ser um começo de novos tempos.

sábado, 27 de junho de 2009

Nossos remédios


Entro sempre para verificar os meus e-mails com a esperança de encontrar alguma novidade. Quem sabe alguém errou e mandou uma mensagem romântica endereçada a mim que estava querendo fazer a muitos dias e não tinha coragem e de repente tomou e por discuido enviou?!
Quem sabe????
Mas, todos os dias sempre encontro um monte de mensagens insípidas, inodoros e não incolores porque senão não as conseguirias lê-las...
Mas, mesmo assim continuo abrindo todas as manhãs os meus e-mails esperando que neles estejam os nossos remédios para as nossas doenças...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Dores humanas


Estive nesses últimos dias convivendo com dores de diferentes tipos.
Dores que sentimos no corpo, que vamos aos médicos, que sonhamos encontrar o medicamento que vai findá-la e àquelas que não podemos controlar ou porque não acontecem diretamente em nosso corpo e por isso mesmo não existe medicamento que possamos comprar e ingerir e, por isso mesmo são as que mais doem.
Elas não se limitam a nos fazer sentir e esperar o efeito de algo que iríamos ingerir, não, não, não, elas essas dores, doem porque corroem o nosso peito e o peito de quem amamos.Queremos dizer algo que possa aliviar alguém que está ao nosso lado, mas o que dizer????
É isso que estou passando os dois tipos de dores.
Não adianta pensar o que me fez sentir a minha dor porque ela só apareceu depois da outra....E só me resta esperar...E tentar ser forte para fortalecer a quem mais amo e que está ao meu lado, a minha mãe.
Espero que as horas passem e que esse tipo de dor passe que tudo se tranquilize e que possamos conversar sobre o que está acontecendo agora ainda por um bom tempo com todas as pessoas que agora sofrem.